segunda-feira, 26 de agosto de 2013

[RESENHA] Réquiem para um Assassino


Sinopse: Parecia uma manhã como outra qualquer na pequena Palmyra, uma cidade histórica no litoral do Rio de Janeiro. A caminho do trabalho, o delegado Joaquim Dornelas se espanta com um movimento incomum nas ruas. Diante da Igreja de Santa Tereza e da Antiga Cadeia, no Centro Histórico, uma multidão observa o corpo de um homem atolado na lama seca do canal. Ninguém sabe como o corpo foi parar lá. Não há sinais de arrasto, marcas de barco, violência, ferimentos, nada. Apenas um band-aid na dobra interna do braço esquerdo. Abandonado pela mulher e longe dos filhos, o delegado Dornelas, um tipo humano, amante de cachaça e de mingau de farinha láctea, se envolve de corpo e alma no caso em busca de salvação. Sem aviso, a irmã do morto e um vereador poderoso aparecem para dar informações importantes sobre o que se tornaria um caso de dimensões bem maiores do que Dornelas poderia imaginar. Aos poucos se revela uma complexa teia de interesses envolvendo a política, o tráfico de drogas, a prostituição e a comunidade local de pescadores. A intuição aguçada, a cultura e o conhecimento das forças que movem a natureza humana permitem ao delegado Joaquim Dornelas se mover habilmente pelo emaranhado de fatos e versões que a trama apresenta. O que a princípio seria mais uma investigação na sua carreira, se torna para o delegado uma jornada de transformação pessoal.


 Sabe aqueles livros que te conquistam desde o primeiro capítulo? Pois é, é exatamente assim que funcionou Réquiem para mim. Nele somos apresentados ao Delegado Dornelas, um homem de meia idade que acabou de se separar e que ama o seu trabalho. Aliás, foi justamente por causa dele que seu casamento acabou.
 Nessa aventura, Dornelas tem como objetivo encontrar o responsável pela morte de um corpo encontrado atolado em um canal e com o desenvolvimento da investigação ele descobre que há muito mais coisa do que ele esperava.
 Como vocês já devem saber, eu sou apaixonada por livros de mistérios e esse foi sem dúvida um mistério muito bom de ler. O autor estruturou muito bem a história e distribuiu bem as pistas durante o livro, dando a oportunidade de pensarmos junto com o delegado quem seria o assassino. O livro é bem detalhado e por isso muitas vezes você se sente no lugar do personagem, vendo o que ele vê e sentindo o que ele sente.
 Mal posso esperar para ler a segunda aventura do Delegado Dornelas!


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